quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Vendas de máquinas agrícolas caminham para recorde histórico em 2013

Segundo previsões da Anfavea, este ano devem ser vendidas 83 mil unidades

por Alana Fraga
José Medeiros
As vendas de máquinas agrícolas no Brasil caminham para bater o recorde histórico este ano, cuja previsão é de 83 mil unidades. Caso atinja o volume de vendas, a alta em relação ao ano anterior será de 18,4% na comparação com o ano passado. No acumulado de janeiro a outubro deste ano, houve um aumento de 21,7% em relação ao mesmo período de 2012. Até agora, foram comercializadas mais de 71 mil máquinas agrícolas em todo o país, mais do que as 58 mil unidades vendidas ao longo de todo o ano passado. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (06/11) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

“As previsões estão sendo alcançadas e estamos visualizando o recorde histórico de vendas de máquinas agrícolas em 2013. Do ponto de vista estrutural, a agricultura brasileira está bem, é competitiva e por isso deve terminar o ano com 83 mil unidades vendidas”, afirma o vice-presidente da Anfavea, Milton Rego. O recorde de vendas de máquinas agrícolas no país é de 80,1 mil unidades, em 1976, devido ao grande volume de compra de pequenos tratores para a colonização do cerrado.

Em outubro, as vendas de máquinas agrícolas registraram queda de 0,9% em relação a setembro e de -2,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado. As exportações também apresentaram redução de 5,9% de janeiro a outubro deste ano, acumulando 12,8 mil unidades, em relação ao mesmo período de 2012 (13,6 mil unidades). A previsão é que em 2013 as exportações resultem em uma redução de 17,2% em relação a 2012.

Já a produção das máquinas no Brasil em outubro, que somou 10 mil unidades, teve uma alta de quade 30% na comparação com o mesmo mês do ano anterior (7,7 mil unidades).

De acordo com Rego, os desembolsos para a aquisição de máquinas agrícolas para agricultores familiares por meio do Programa Mais Alimentos permanecem nos mesmos níveis nos último anos, mas “melhorou qualitativamente”.

“Nos primeiros anos do programa, eles compravam pequenos tratores, geralmente o primeiro. Nos últimos dois anos, saem mais equipamentos voltados para o beneficiamento nas fazendas e a redução dos intervalos entre a safra e o preparo para a colheita exige uma melhoria na qualidade do maquinário do produtor”, destaca.

Fonte: Revista Globo Rural (Brasil).

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