segunda-feira, 14 de outubro de 2013

China deve aumentar produção de milho e trigo em 2013

As colheitas de arroz e soja devem diminuir em relação ao ano passado

por Estadão Conteúdo
Ernesto de Souza
(O governo aumentou em 5% o preço mínimo do trigo em 2014 ante o valor deste ano - Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

A China deve aumentar o volume de milho e trigo colhido este ano, mas a produção de arroz e soja deve diminuir, apontou o órgão estatal Centro Nacional de Informações sobre Grãos e Óleos (CNGOIC, na sigla em inglês), em nota divulgada hoje (14/10). Segundo o governo chinês, o país deve ter a 10ª colheita recorde consecutiva de grãos este ano. Neste número estão inclusos milho, trigo e arroz, mas não soja.

A safra de milho deve superar em 4,6% a do ano passado, alcançando 215 milhões de toneladas, enquanto a de trigo deve ser 1,1% superior à de 2012, totalizando 122,17 milhões de toneladas.

A colheita de arroz deve diminuir 0,7%, para 202,75 milhões de toneladas e a produção de soja também deve cair 4,2%, atingindo 12,5 milhões de toneladas.

As importações chinesas de soja em setembro somaram 4,7 milhões de toneladas, queda 5,4% na comparação com igual mês de 2012 e de 26,2% ante agosto. No acumulado do ano até setembro, a China importou 45,75 milhões de toneladas, aumento de 3,3% em relação aos primeiros nove meses do ano passado.

O premiê chinês Li Keqiang apontou na semana passada que o país está disposto a apoiar as companhias nacionais na importação de 1 milhão de toneladas de arroz tailandês ao longo dos próximos cinco anos, porque a demanda chinesa começa a ultrapassar a produção.

O governo aumentou em 5% o preço mínimo do trigo em 2014 ante o valor deste ano, para 2.360 yuans por tonelada (US$ 1 = 6,11480 yuans), disse a Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento neste sábado (12/10). Conforme a agência estatal chinesa, isso protegerá produtores domésticos e a safra de grãos nacional. O país fixa preços mínimos para aquisição de trigo, arroz e milho e adquire os grãos para estoques estatais quando os preços de mercado caem abaixo desse nível.

Fonte: Revista Globo Rural (Brasil).

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